Localizada no distrito urbano das Ingombotas, rua Albano Machado, nº 61/63, a Associação de Apoio a Criança Abandonada iniciou os seus trabalhos no ano de 1992. Segundo a fundadora e diretora Rosária Pacavira, essa foi a época em que a Guerra Civil angolana invadiu realmente as cidades. Ela conta que as pessoas das províncias mais afetadas (Huambo, Bié, Moxico…) começaram a fugir para Luanda pelos aviões do Programa Alimentar Mundial (PAM); e nesses vôos vinham centenas de crianças que, quando chegavam à capital, ficavam nas ruas.
A AACA foi inspirada na iniciativa do Padre Horácio, que foi a primeira pessoa a trabalhar com crianças de rua fugidas da guerra. Ele recolheu cerca de 400 crianças e deu a assistência que pode, contando com a ajuda de algumas pessoas solidárias. Elas se revezavam e faziam as principais refeições do dia para levar ao abrigo do Padre Horácio. O único porém era que ele só recolhia meninos.
Então, em 31 de julho de 1994, Dia da Mulher Africana, a AACA foi inaugurada oficialmente num espaço de Luanda negociado com militares. A instituição começou com 18 meninas e tem hoje aproximadamente 80 beneficiadas. A AACAaceita meninas a partir dos 6 anos, que podem permanecer na casa até os 18. As meninas têm aulas de culinária e corte e costura dentro da instituição.
Responsável do centro:
- Rosária Pacavira | 921130349
Dificuldades:
- Alimentação;
- Vestuário;
- Material escolar;
- Computadores para sala de informatica;
- Uma enfermeira;
- Camas.














